O peeling genital, ou peeling íntimo, surgiu com uma proposta que promete realizar o sonho de muitas mulheres: clarear as áreas escurecidas da região genital. Com o passar dos anos, essa área do corpo feminino vai ficando mais flácida e escurecida por diferentes razões, como depilação, gravidez, mudanças hormonais, entre outros. E como esse problema é motivo de grande incômodo para a maior parte das mulheres, o indicado é mesmo recorrer a esse novo tratamento estético.
O procedimento, que custa entre R$ 1.500 a R$2.500 reais e dura até seis sessões de aproximadamente 30 minutos cada uma, é aplicado em regiões de pele mais densa, e não em mucosas, onde pode provocar irritação e queimadura. Áreas como virilha, perianal, parte externa dos grandes lábios vaginais e o monte de vênus (região pubiana) são as que melhor respondem ao tratamento.
Antes de se submeter ao tratamento, as pacientes precisam passar por avaliação de um dermatologista, que irá prescrever uma fórmula com ácidos específicos que devem ser usados toda a noite por um período estabelecido pelo médico. Esses ácidos vão preparar a pele para o peeling.
No consultório médico, uma combinação de ácidos selecionados a partir do tipo da pele da paciente é aplicada na região que a pretende tratar. Alguns fatores também ajudam a determinar o ácido a ser usado, dependendo do que se deseja amenizar, como cicatrizes e foliculite.
Tais substâncias agem na pele promovendo a descamação da pele, o clareamento das manchas e até a estimulação do colágeno, além de reduzir o aspecto de rugosidade da pele genital.
Cuidados antes, durante e depois do peeling genital
Pelo fato de o tratamento deixar a região íntima mais sensível, o ideal é evitar roupas justas demais e preferir tecidos mais leves e soltos, para que a parte íntima possa “respirar”. Vale optar por tecidos de algodão e até mesmo dormir sem calcinha, além de caprichar na higienização e hidratação da pele, bem como evitar tomar sol enquanto faz o tratamento para reduzir os riscos de escurecimento da parte tratada.
Por Renata Branco